Consultor do Prêmio Innovare avalia
o projeto Uma sentença, uma árvore
O projeto “Uma sentença, uma
árvore”, elaborado e desenvolvido pela Comarca de João Lisboa (MA) foi
classificado para a segunda etapa de um dos principais prêmios da magistratura
brasileira, o Prêmio Innovare. Na última quarta-feira (1), o consultor e
advogado do Escritório Silveira Athias, responsável pela consultoria no
Maranhão, Bruno Guimarães, esteve na cidade para conhecer melhor o projeto e as
ações já realizadas na cidade.
Com o objetivo de incentivar, valorizar
e disseminar práticas inovadoras que estejam aumentando a qualidade da
prestação jurisdicional e contribuindo com a modernização da Justiça Brasileira,
o Prêmio Innovare, em sua nona edição, escolheu os temas: “Desenvolvimento e Cidadania”
e “Justiça e Sustentabilidade”, onde está concorrendo o projeto “Uma sentença,
uma árvore” na categoria Especial.
Guimarães foi recebido pelos
juízes Ana Lucrécia Reis e Flávio Soares, da 1ª Vara de João Lisboa, servidores
da 2ª Vara de João Lisboa e representantes da Suzano e UEMA, colaboradores do
projeto. Na oportunidade, avaliou o trabalho que
já tem sido realizado na cidade de João Lisboa e conferiu, inclusive, as
primeiras mudas plantadas nas margens do Riacho Marajuba.
“Essa é uma prática louvável. Sua
importância transcende os aspectos do Prêmio Innovare, podendo inclusive ganhar
novos rumos, como outros projetos”, afirmou o consultor Guimarães ao conhecer o
funcionamento do projeto nas dependências do Fórum de João Lisboa.
O resultado será divulgado em
novembro pelo Instituto Innovare, e caso o projeto seja premiado, além de
receber R$50 mil para desenvolvimento e ampliação, receberá também a
oportunidade de ser implantado em outras cidades brasileiras.
O projeto
O projeto “Uma sentença, uma
árvore” foi lançado no dia 29 de setembro de 2011, durante a inauguração das
novas instalações do Fórum de João Lisboa, espaço que também é destinado à
prática de ações que estimulem a preservação do meio ambiente, entre elas:
coleta seletiva de lixo, abolição do uso de utensílios descartáveis, redução no
consumo de papel, arborização, uso consciente de energia, água e impressos.
Para cada sentença de adoção de
uma criança no Tribunal Judiciário do Maranhão (TJMA), serão plantadas quatro
árvores; cada conciliação formalizada e cada homologação de acordo judicial,
três árvores, sendo que o destino das mudas será preferencialmente para a
recuperação de bacias hidrográficas em regiões de preservação ambiental.
Em sua fase inicial, serão
plantadas cerca de 5 mil mudas de árvores nativas em regiões degradadas de João
Lisboa de forma que possa reduzir os impactos ambientais provocados pelas
atividades do Judiciário maranhense. Além disso, está em implantação uma praça
educativa na cidade, onde serão realizadas atividades que proporcionem um
diálogo com a população, envolvendo-a nas questões ambientais.
As plantações tiveram início no mês de julho, tendo como primeiro local escolhido, as margens do riacho
Marajuba, localizado nas proximidades da cidade de João Lisboa. Lá estão sendo plantadas
árvores frutíferas tais como manga, tamarindo, laranja, graviola, laranja, entre
outras.
Atualmente o projeto conta com a
parceria do TJMA, Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), Vara da Infância e
Juventude, 1ª Vara Cível de Imperatriz, Fundação Nordesta, Prefeitura de João
Lisboa e de empresas privadas, entre as quais Vale, Alumar, Ceste e Suzano.
Assessoria
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